3 de agosto de 2012

Amargor

Muito interessante os último post do Carlos Doria, sobre as diferentes sensações de amargor:


"Precisamos aprofundar nosso conhecimento e discurso sobre o amargo. Ele é um sabor que encerra diferentes percepções. Uma pesquisa realizada na Univ. de Miami, por Alejandro Caicedo e Stephen Roper, mostra que o aparelho gustativo distingue muitos tipos de “amargos”, isto é, as célular reagem diferentemente aos compostos que lhes são apresentados - cicloheximida; quinina; benzoato de denatônia, feniltiocarbamida; octaacetato de sacarose - e nem todos os indivíduos revelam a mesma sensibilidade.

Nomes químicos complexos, mas empiricamente sabemos que o amargo da água tônica é diverso daquele de certos remédios ou dos adoçantes artificiais; e sabemos que os açúcares suprimem alguns, outros não. Podemos fazer uma experiência e comparar a água tônica diet com a dita “normal”. A diet de certa marca me parece melhor que a “normal”, sem resíduo amargo desagradável, ao passo que a normal é demasiadamente doce. Me parece que o quinino e a sacarina sódica interagem na versão diet resultando numa percepção de sabor mais agradável. Ou seja, a rigor não existe “amargo”, mas “amargos”. O que aparece ao lado da rapadura na cerveja acima citada é qual deles? As teorias sobre harmonização precisam, na busca da exatidão, dar conta dessa diversidade, pois organolepticamente o amargo varia."


Leia o post completo em:
http://ebocalivre.blogspot.com.br/2012/08/amargos-sem-amarguras.html

1 de julho de 2012

Feijão preto made in China

Quem diria, o bom e velho feijão preto, tão tradicional na culinária brasileira, hoje vem de terras bem distantes. Segundo reportagem publicada no GazelaOnline, até abril deste ano 44% das 78,2 mil toneladas de feijão-preto importadas pelo Brasil foram provenientes da China.



Tendo detectado a oportunidade de abastecimento nos principais países consumidores (além do Brasil, México e EUA), os produtores chineses trataram de investir no setor, desenvolvendo as principais variedades comercializadas com bom grau de produtividade e baixo custo.  Em 2008, a China se tornou o principal exportador mundial de feijão, com vendas externas de 960 mil toneladas, confirmando sua posição no ano seguinte com 1,046 milhão de toneladas, segundo dados da FAO.


Foi também em 2008 que a China entrou para valer no nosso mercado, aproveitando-se da quebra na safra nacional e na produção da Argentina, até então nossa principal fornecedora.


Leia a matéria na íntegra em:
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/06/noticias/minuto_a_minuto/nacional/1268860-brasil-importa-ate-feijao-preto-da-china.html#.T_B9s9rZMGo.facebook